CTNBio adia votação de arroz transgênico da Bayer para o segundo semestre

Brasília (DF), Brasil — Mas o algodão Bt da empresa Dow passou. Reunião plenária da Comissão aconteceu um dia depois da audiência pública em Brasília.

Um dia depois da
audiência pública em que ambientalistas, grandes produtores e alguns cientistas se pronunciaram contra a liberação do arroz transgênico da Bayer no Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) decidiu nesta quinta-feira, em reunião plenária, adiar para o segundo semestre deste ano a votação do pedido de liberação da variedade geneticamente modificada. O presidente da CTNBio, Walter Colli, afirmou que vai aguardar alguns pareceres técnicos antes de colocar o arroz LL62 da Bayer em votação.
A decisão aconteceu logo no início da sessão realizada em Brasília no auditório do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Em seguida, no entanto, os membros da CTNBio votaram o pedido de liberação de outro transgênico, um algodão modificado para resistir a insetos, da empresa Dow, e este foi aprovado por 15 votos a favor e 5 contra.
"A Comissão continua ignorando os apelos da sociedade para que não libere transgênicos no país enquanto não forem apresentados pelas empresas estudos que garantam a segurança da saúde humana, da biodiversidade e do meio ambiente", afirmou Rafael Cruz, coordenador da campanha de Transgênicos do Greenpeace. "No caso do arroz da Bayer, até mesmo produtores estão contra a liberação, porque temem que a inevitável contaminação de suas lavouras prejudique seus negócios de exportação."
Em pouco mais de uma semana, reunimos mais de 15 mil assinaturas de pessoas contrárias à liberação do arroz transgênico da Bayer no país. Participe também,
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O Greenpeace acompanhou tanto a audiência pública como a sessão plenária da CTNBio e relatamos ao vivo o que aconteceu nessas reuniões pelo Twitter.
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