Olá ciberativista,
Para a falta de respostas, a repressão. Essa foi a escolha da
petroleira OGX, de Eike Batista, diante do protesto pacífico realizado
ontem.
Vestidos
de baleias, os ativistas do Greenpeace se acorrentaram na entrada do
edifício da empresa, no centro do Rio. O objetivo era obter um
posicionamento definitivo dos executivos sobre a retirada de suas
operações na região de Abrolhos.
Mas
a empresa não tinha respostas. Às pressas, divulgou um comunicado vago,
que mostrou desconhecimento científico sobre o impacto que um vazamento
pode causar sobre todo o banco dos Abrolhos.
Decididos
a resistir, a empresa optou por fechar os ativistas dentro do edifício.
As pessoas de fora, inclusive a imprensa, ficaram sem acesso a eles por
nove horas. Uma lona preta cobriu os vidros do saguão para
impossibilitar o registro de imagens desde o lado fora. Alimentos e
água foram impedidos de entrar. A luz foi cortada e todos ficaram no
escuro.
Foram
momentos tensos, de muita exaustão física e pressão psicológica, que
terminou apenas pela repressão policial. Às 19h20, em uma cena
cinematográfica, o Batalhão de Choque da Polícia Militar cercou a área
e invadiu o edifício, cortando as correntes e arrastando os ativistas
para o camburão. Até integrantes da imprensa chegaram a ser levados
para a delegacia.
Se
por um lado, ainda não conseguimos que a OGX deixasse Abrolhos, por
outro nossa mensagem correu o mundo. Não vamos desistir, mas sabemos
que nossa pressão é apenas um pequeno passo para atingir este objetivo.
O posicionamento público é fundamental para fazer as empresas tomarem
uma atitude responsável.
Desta cruzada, você também pode participar. Assine nossa petição e poste sua mensagem de indignação no facebook e twitter
e mostre a Eike Batista e às outras nove empresas que exploram petróleo
em Abrolhos que esta riqueza natural deve ser preservada.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário