Política Nuclear Brasileira

Após uma sucessão de más notícias para o meio-ambiente, esta semana pudemos vislumbrar uma boa nova.

Na esteira de países como Alemanha e Itália, o Brasil também pode alterar seu planejamento energético no que diz respeito à geração nuclear. Um projeto de lei em tramitação no Senado, de autoria de Cristovam Buarque (PDT-DF), prevê a suspensão da construção de novas usinas por 30 anos, em matéria que terá decisão terminativa na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). (Jornal da Energia, 25Jul11)

Doutra forma, infelizmente o que extraímos é a certeza que nosso país só funciona de maneira reativa e nunca preventiva. Faz-se necessária a comoção social, decorrente de graves acidentes ocorridos pelo mundo afora, para o poder constituído resolver colocar em pauta a reavaliação do formato de nossa matriz energética.

Na verdade, precisamos lutar para que se mantenha o atual formato, baseado em energias limpas com, é claro, o necessário recrudescimento da exploração de fontes seguras que se apresentam em abundância no nosso país/continente.

Outro projeto que circula no Congresso propõe que as populações dos locais das futuras usinas deverão ser consultadas antes das decisões do governo. A discussão em relação à segurança nuclear se aqueceu após o acidente da planta de Fukushima, no Japão, em março deste ano. Até o momento, porém, o governo não cedeu às polêmicas e mantém seus planos para a fonte. (Jornal da Energia, 25Jul11)


Péricles Freitas

Voluntário do GreenPeace

Nenhum comentário: